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Dólar inicia pregão em dia de 'Superquarta', e após Trump subir tom contra o Irã

Mercados reagem à volatilidade geopolítica e decisões financeiras. Investidores aguardam anúncios sobre taxas de juros nos EUA e Brasil em meio ao aumento da tensão entre Israel e Irã.

Dólar inicia o pregão desta quarta-feira (18) atento ao conflito entre Israel e Irã e às decisões sobre juros no Brasil e EUA, na chamada "Superquarta".

A agenda econômica destaca os anúncios do Banco Central do Brasil (BC) e do Federal Reserve (Fed). Expectativas indicam que o BC deve interromper a alta da Selic, atualmente em 14,75%. Nos EUA, a expectativa é de manutenção das taxas entre 4,25% e 4,5%.

O mercado global reagiu negativamente às ameaças de Donald Trump contra o Irã, elevando os preços do petróleo e intensificando a aversão ao risco.

Conflito Israel-Irã: Após seis dias de intensas trocas de ataques, o número de mortos chega a 248. Trump, em suas redes sociais, sugeriu ação militar, alertando que a paciência dos EUA está se esgotando. O líder iraniano, Ali Khamenei, afirmou que qualquer ataque terá "consequências irreparáveis".

A escalada do conflito impactou o mercado financeiro, derrubando bolsas e aumentando busca por ativos seguros.

Superquarta:

  • Brasil: Expectativa de que o BC mantenha a Selic em 14,75%, após ciclo de alta e controle da inflação.
  • EUA: Fed deve manter taxas inalteradas, mas com possibilidade de cortes até dezembro.

Impacto econômico: Juros altos desestimulam consumo, ironicamente, a inflação pode ser prejudicada se os EUA aplicarem novas tarifas comerciais, potencializando uma desaceleração econômica global.

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