Dólar inicia pregão com repercussão do 'tarifaço' de Trump ainda em foco
Dólar cai para o menor valor do ano enquanto mercados globais reagem ao "tarifaço" de Trump. Tarifas de 10% para o Brasil geram expectativas de novas oportunidades comerciais, mas também preocupações sobre uma possível guerra comercial.
Dólar em queda devido a tarifas de Trump
O dólar inicia o pregão desta sexta-feira (4) em queda, repercutindo o "tarifaço global" anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
As tarifas recíprocas sobre importações são uma resposta a países que taxam produtos americanos. Na quinta-feira (3), a moeda norte-americana fechou em R$ 5,62, o menor patamar do ano e desde 14 de outubro.
A desvalorização do dólar seguiu o enfraquecimento global da moeda, com o índice DXY caindo mais de 1,5%. Principais bolsas de valores também reagiram, registrando fortes quedas.
As tarifas de 10% ao Brasil foram as menores do pacote e podem beneficiar exportadores brasileiros, apesar de encarecer produtos nos EUA, pressionando custos e aumentando a inflação.
Cotação do Dólar e Ibovespa:
- Cotação do dólar: R$ 5,6285 (queda de 1,23%)
- Ibovespa: 131.141 pontos (alta de 0,04%)
Implicações econômicas:
A imposição de tarifas é uma promessa de campanha de Trump, visando proteger a economia dos EUA. No entanto, especialistas alertam para o risco de desaceleração econômica e potencial guerra comercial.
Reações globais:
A Comissão Europeia criticou as tarifas como um "duro golpe à economia mundial". Líderes de outros países, como Alemanha e Japão, expressaram preocupação com os impactos econômicos.
No Brasil, o Senado aprovou um projeto para retaliar países que impuserem barreiras aos produtos brasileiros.
Impacto: Tarifas elevadas deverão aumentar preços e inflação, afetando o consumo e potencialmente levando a uma recessão econômica nos EUA e no mundo.