Dólar inicia pregão com mercado reagindo à nova retaliação chinesa
Dólar sobe para R$ 5,89 em meio ao otimismo global após anúncio de Trump sobre tarifas. Enquanto isso, o Ibovespa registra queda, refletindo a correção após forte valorização na véspera.
Dólar fecha em alta
Na quinta-feira (10), o dólar teve alta de 0,92%, fechando a R$ 5,89. O aumento ocorre mesmo em um contexto de otimismo global após o presidente dos EUA, Donald Trump, pausar o tarifaço contra 180 países.
O Ibovespa fechou em queda de 1,13%, a 126.355 pontos, corrigindo a forte alta de 3,12% do dia anterior.
Trump decidiu reduzir as tarifas a 10% por 90 dias, após semanas de turbulência nos mercados. Antes, as tarifas chegavam a 50%.
Especialistas apontam que as altas tarifas poderiam acelerar a inflação nas economias globais, afetando o comércio internacional e resultando em possível recessão.
A China não foi contemplada pela pausa, pois retaliou com tarifas de 145% sobre produtos americanos. O ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, declarou que "lutaremos até o fim."
Resumos das cotações:
- Dólar: R$ 5,8987 (alta de 1,08% na semana)
- Ibovespa: 126.355 pontos (queda de 2,61% na semana)
Essas alterações no cenário de tarifas geram incertezas sobre o futuro da economia global e aumentam o receio de uma recessão. As consequências incluem:
- Aumento das inseguranças globais.
- Elevação da inflação, tornando produtos mais caros.
- Potencial redução do consumo e do comércio internacional.