Dólar inicia pregão após Justiça bloquear tarifaço de Trump
Mercado financeiro reage positivamente ao bloqueio das tarifas de Trump, enquanto Brasil enfrenta pressão para revogar aumento do IOF. A divulgação da taxa de desemprego de abril também aguarda atenção dos investidores.
Dólar em Alta: O dólar inicia o pregão de quinta-feira (29) com influência da decisão da Justiça dos EUA que bloqueou tarifas de Donald Trump, resultando em reações positivas no mercado financeiro global.
O bloqueio de tarifas é visto como positivo pelos investidores, pois pode reduzir o risco de recessão global e melhorar o clima econômico.
Pressão no Brasil: O governo enfrenta pressões para revogar o aumento do IOF, com 22 propostas apresentadas no Congresso para derrubar a medida. O ministro Fernando Haddad alertou que sem os R$ 20 bilhões prévios do imposto, cortes no Orçamento serão necessários.
Amanhã, o IBGE divulgará a taxa de desemprego de abril, após o Caged mostrar a criação de 257,5 mil vagas formais. Um mercado de trabalho forte pode complicar o controle da inflação e os cortes de juros.
Noticiário Corporativo: As ações da Nvidia subiram após resultados trimestrais positivos, enquanto as ações da Azul caíram após pedido de recuperação judicial nos EUA.
Os acumulados do dólar e Ibovespa são:
Dólar: +0,87% na semana; +0,32% no mês; -7,84% no ano.
Ibovespa: +0,77% na semana; +2,83% no mês; +15,47% no ano.
Decisão Judicial: O tribunal dos EUA considerou que Trump excedeu sua autoridade, bloqueando tarifas que afetam mais de 180 países. Se mantida, a decisão pode beneficiar a economia dos EUA e global.
Situação do IOF: O aumento do imposto visa equilibrar contas públicas, mas enfrenta resistência. O governo busca alternativas e não considera revogação imediata da medida, enfatizando o equilíbrio fiscal.
Dados do Trabalho: O Caged indica um saldo positivo de 922.362 postos de trabalho em 2025, com expectativas de que os números se mantenham favoráveis.
Agenda econômica: Espera-se a divulgação do PIB do segundo trimestre na sexta-feira (30).