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Dólar fraco ou forte? XP seleciona ações para se posicionar na Bolsa em cada cenário

XP Investimentos analisa sensibilidade das ações ao dólar e recomenda carteiras para diferentes cenários cambiais. Em 2025, a carteira com maior exposição ao dólar teve desempenho superior, destacando a importância da estratégia.

Relatório da XP Investimentos destaca as melhores ações para se posicionar na Bolsa brasileira conforme a variação do dólar.

A análise é baseada em uma regressão quantitativa de três anos, controlando o retorno do mercado.

Os analistas Júlia Aquino, Lucas Rosa, Fernando Ferreira, Felipe Veiga e Raphael Figueiredo observam que, em períodos de alta do dólar, a carteira sensível ao câmbio superou a de baixa sensibilidade.

Em 2025, com uma queda de 8,8% do dólar, a carteira sensível positiva avançou 3,7%, enquanto a sensível negativa saltou 33,4%.

Cestas recomendadas:

  • Cesta Dólar Fraco: empresas com receita em dólar e custos em moedas fracas. Ações: BRF (BRFS3), Suzano (SUZB3), JBS (JBSS3), Petrobras ON (PETR3), Klabin (KLBN11), Vale (VALE3), Gerdau (GGBR4).
  • Cesta Dólar Forte: empresas com perfil doméstico e pouca receita em dólar. Ações: Motiva (MOTV3), Copasa (CSMG3), Rumo (RAIL3), C&A (CEAB3), Iguatemi (IGTI11), Azzas 2154 (AZZA3), Cyrela (CYRE3), Copel (CPLE6).

No acumulado do ano, a Cesta Dólar Fraco apresenta alta de 42,6%, versus 15,7% do Ibovespa. A Cesta Dólar Forte acumula perda média de 6,8%.

O dólar americano (DXY) teve desvalorização de 6,5% no ano, em parte devido a novas tarifas comerciais dos EUA. Assim, o dólar em relação ao real também recuou 8,8%.

A XP observa que, apesar da incerteza econômica americana, o dólar perde força, contrastando com o avanço de 13,4% no final de 2024 devido a preocupações fiscais no Brasil e receios globais.

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