Dólar fechará ano perto de R$ 6 com eleição no radar, diz economista
Economista alerta para a possibilidade de um dólar mais forte no final do ano devido a fatores internos e externos. Ele enfatiza que a ausência de ajustes fiscais pode levar a um aumento da percepção de risco em investimentos no Brasil.
Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research, prevê mudanças no câmbio devido às eleições presidenciais.
Ele acredita que as preparações eleitorais tornam improvável a criação de medidas de ajustes fiscais.
Sung declarou: “Quando Brasília espirra, sempre podemos ver um câmbio um pouco mais para cima […] É bem provável que a gente enxergue um dólar um pouco mais forte no final do ano.”
O dólar é impactado por fatores externos, como a guerra comercial entre Estados Unidos e China.
Para Sung, a melhor forma de aliviar o câmbio é com medidas que promovam o equilíbrio nas contas públicas.
Ele afirmou que, com um cenário de risco fiscal e resquícios da guerra comercial, o dólar pode chegar a R$ 6.
Governo Lula elaborou um pacote de revisão dos gastos públicos até o final de 2024, mas sem as medidas necessárias para economia.
A ministra Gleisi Hoffmann disse que não há pauta de limitações de despesas no Congresso.
O risco fiscal é uma preocupação para os investidores, pois pode desestabilizar o câmbio.
O dólar comercial fechou a R$ 5,688 em 25 de abril, com queda de 0,08% no dia e 2% na semana.
Assista à entrevista completa (24min43s):