HOME FEEDBACK

Dólar fecha em queda em dia de payroll abaixo do esperado nos EUA; Ibovespa inicia agosto em baixa

Dólar cai após dados de emprego dos EUA fracos, enquanto bolsa brasileira enfrenta um agosto instável. O fluxo econômico beneficía o Brasil com a Selic alta e expectativas de cortes nos juros americanos.

Dólar e Bolsa - 1º de agosto

O dólar caiu contra o real na tarde de sexta-feira, 1º de agosto, influenciado por um relatório de empregos dos EUA e indicadores fracos da economia norte-americana. Esta queda também foi impulsionada por um aumento de fluxo para mercados emergentes e operacões de carry trade.

A cotação do dólar oscilou entre R$ 5,6284 (máxima) e R$ 5,5279 (mínima), fechando em queda de 0,99%, a R$ 5,5456.

O relatório dos EUA indicou apenas 73 mil novas vagas – abaixo da previsão de 110 mil – e a taxa de desemprego subiu para 4,2%. O índice DXY, que mede o dólar contra outras moedas, cedeu 1,20%.

A saída da diretora do Fed, Adriana Kugler, intensificou as expectativas de cortes nos juros, com o presidente Trump pressionando por mudanças na administração dos dados econômicos.

Na Bolsa, o Ibovespa teve sessão complicada, com atraso na normalização e uma perda de 0,48%, fechando a 132.437,39 pontos. Em julho, o índice apresentou a maior queda em 10 anos, com uma perda acumulada de 0,81% na semana.

  • Destaques positivos: Marcopolo (+5,58%), Auren (+4,55%) e Assai (+3,30%).
  • Perdas acentuadas: Banco do Brasil (-6,85%), CSN (-5,34%), Gerdau (-4,69%) e Metalúrgica Gerdau (-4,06%).
  • Entre as ações de primeira linha, Vale ON teve um desempenho positivo (+0,54%).

Os papéis do setor financeiro enfrentaram quedas, especialmente o Banco do Brasil, influenciados pela baixa nos índices de Nova York e notícias relacionadas a disputas entre EUA e Brasil.

Com informações do Estadão Conteúdo

Leia mais em jovem-pan