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Dólar fecha em alta firme, a R$ 6, com ausência de acordo entre os EUA e a China

A aversão ao risco no mercado financeiro fez o dólar disparar, refletindo as tensões na guerra comercial entre os EUA e a China. Analistas alertam que a escalada dessas medidas pode impactar negativamente a economia brasileira devido à sua forte dependência do comércio com o país asiático.

Na terça-feira (8), a aversão ao risco fez o dólar subir, apagando ganhos anteriores. Ao final do pregão, a moeda americana avançou 1,47%, cotada a R$ 6.

O aumento ocorreu após o fim do prazo para a China negociar, resultando em tarifa de 104% dos EUA sobre o país, a ser aplicada a partir de amanhã.

A insegurança no mercado é atribuída às medidas de Trump, que intensificam a guerra comercial com a China. Rumores sobre uma possível suspensão das tarifas foram descartados pela Casa Branca.

Bruno Shahini, analista da Nomad, alerta que essa situação representa um risco significativo para o Brasil, dado seu elevado comércio com a China. Um crescimento econômico menor da China afetaria diretamente as exportações brasileiras, que dependem de commodities compradas pelo país asiático.

No dia anterior (7), a China respondeu ao aumento das tarifas, e Trump ameaçou novas tarifas de 50% caso não houvesse recuo nas taxas. O Ministério do Comércio da China declarou que as ameaças dos EUA são "um erro sobre outro erro" e que o país não aceitará chantagens.

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