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Dólar está sob crescente ameaça que vem de dentro dos EUA, diz Dilma

Dilma Rousseff aponta que o dólar enfrenta desafios internos e se afasta de seu papel tradicional como porto-seguro. A presidente do NDB destaca a importância do Brics em meio a novas dinâmicas geoeconômicas globais.

Dilma Rousseff, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), afirmou que o dólar norte-americano não é mais visto como porto-seguro por bancos centrais, revelando uma crescente ameaça à sua valorização.

A declaração foi feita durante um seminário da Fundação Perseu Abramo, em 20 de maio de 2025. Ela comentou sobre o 2º mandato de Donald Trump, mencionando uma alta nos rendimentos dos títulos a longo prazo, enquanto a moeda americana enfraquece.

Dilma destacou que os EUA enfrentam novas contradições, com uma dívida interna superior a US$ 34 trilhões, uma desindustrialização elevada e uma vantagem militar reduzida, que geram questionamentos entre a elite política norte-americana.

Ela também abordou as alterações geoeconômicas globais e a presença significativa do Brics, bloco formado por 11 países (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã) que representam 40% da população e 36% do território mundial.

A Cúpula de Líderes do Brics acontecerá em 6 e 7 de julho, no Rio, com a participação dos 11 integrantes e 9 parceiros: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.

Ela finalizou mencionando as prioridades do grupo, incluindo a elaboração de sistemas de pagamento digitais e a criação de “uma plataforma em comum”, embora não tenha fornecido detalhes.

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