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Dólar emenda 8º pregão consecutivo de queda e fecha a R$ 5,63; Ibovespa tem alta

Dólar cai pelo oitavo dia consecutivo e fecha aos R$ 5,63, enquanto fluxo estrangeiro impulsiona mercado brasileiro. Expectativa de novas elevações na Selic aumenta atratividade de investimentos locais.

Dólar continua em queda: nesta terça-feira (29), a moeda fechou abaixo de R$ 5,65, marcando o oitavo pregão consecutivo de desvalorização.

Com mínima em R$ 5,6210, o dólar à vista caiu 0,31%, cotado a R$ 5,6306. A desvalorização acumulada nos últimos oito pregões é de 4,40%.

No mês de abril, o dólar já caiu 1,31%, levando as perdas do ano a 8,89%.

Analistas relatam entrada de recursos estrangeiros no Brasil, sinalizando que o real se beneficia da rotação global de carteiras devido a incertezas na economia dos EUA. O mercado brasileiro é atraente por suas ações descontadas e altas taxas de juros, especialmente com expectativa de aumento da Selic em maio.

Enquanto isso, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar, teve leve alta, mas ainda acumula queda de mais de 4% em abril.

Dados recentes mostram que a abertura de postos de trabalho nos EUA caiu para 7,192 milhões em março, abaixo das expectativas. O índice de confiança do consumidor também recuou para 86 em abril.

Trump assinou uma ordem executiva para aliviar tarifas sobre montadoras e mencionou conversas comerciais com a Índia e a Austrália.

O Ibovespa teve sua 7ª alta consecutiva, fechando em 0,06% de alta, a 135.092,99 pontos, embora tenha enfrentado resistência técnica ao se aproximar de máximas históricas.

Entre as principais notícias de tarifas, Pequim suspendeu a tarifa de 125% sobre importações de etano dos EUA, enquanto Trump agiu para evitar tarifas acumulativas sobre automóveis.

Com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Carolina Ferreira

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