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Dólar cai e se aproxima de R$ 5,60 após “tarifaço”; Bolsa recua

Mercados reagem a novas tarifas comerciais dos EUA, com queda do Ibovespa e do Euro Stoxx 50. Especialistas avaliam que, apesar da preocupação, o impacto sobre o Brasil pode ser menor do que o esperado.

Ibovespa abre em queda de 0,17%, aos 130.961,99 pontos, devido a tarifas comerciais anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Dólar comercial tem queda de 1,48%, cotado a R$ 5,615. Economistas acreditam que a tarifa de 10% ao Brasil ficou abaixo do esperado.

Relatório da XP aponta saldo “positivo” para o Brasil, com setores exportadores de commodities podendo se beneficiar da guerra comercial e expectativa de aumentos de investimentos chineses.

  • As tarifas ao Brasil foram mais brandas que as de outros países.
  • Riscos permanecem, especialmente com a tarifa base de 10% afetando produtos exportados para os EUA.

MDIC e Itamaraty lamentaram a decisão dos EUA, citando violação de compromissos com a OMC e impactos nas exportações brasileiras.

Na Europa, índices de ações também caem. Por exemplo, o DAX na Alemanha recua 2,28% e o Euro Stoxx 50 tem queda de 3,06%.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von Der Leyen, classificou as tarifas dos EUA como um “duro golpe” na economia global.

Trump anunciou que o "Liberty Day" seria uma declaração de independência econômica dos EUA, visando fortalecer a economia e reverter déficits comerciais.

Início das tarifas ocorreu em 1º de fevereiro sobre produtos do México e Canadá, justificando problemas de imigração e drogas.

Pacto tarifário entrou em vigor em 4 de março, após negociações com líderes desses países.

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