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Dólar cai abaixo de R$ 5,65 com tarifaço e Selic no radar

Dólar apresenta a menor cotação desde abril e agentes financeiros se preparam para possível alta da Selic em meio a incertezas externas. O presidente do BC aponta sinais de desaceleração da economia brasileira como fator importante na política monetária.

O dólar comercial caiu 0,68% nesta 2ª feira (28.abr.2025), fechando a R$ 5,648. Esta é a menor cotação diária desde 3 de abril de 2025.

Durante o dia, o dólar atingiu a mínima de R$ 5,649 e a máxima de R$ 5,700. O cenário externo continua a ser o principal foco de atenção dos investidores, com incertezas sobre as negociações tarifárias entre os Estados Unidos e outros países.

O presidente dos EUA, Donald Trump, recebeu um telefonema do presidente da China, Xi Jinping, na 6ª feira (25.abr) para discutir tarifas. A China, por sua vez, afirmou que não houve diálogo com Trump.

No Brasil, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, comentou que os sinais de desaceleração da economia são “incipientes”. Isso levou alguns agentes financeiros a considerar uma alta mais acentuada da taxa Selic na reunião do Copom em 7 de maio.

O Copom deixou aberta a possibilidade de reajustes de 0,25 p.p., 0,5 p.p. ou 0,75 p.p., sinalizando que a alta será menor que o aumento de 1 p.p. da reunião anterior.

O BC afirmou que a desaceleração econômica é um elemento necessário para alcançar a meta de inflação. Assim, as declarações de Galípolo indicam um ajuste na Selic com maior intensidade.

Até esta 2ª feira, a mediana das projeções apontava para uma alta de 0,5 ponto percentual, elevando a Selic a 14,75% ao ano.

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