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Dólar cai 2% na semana e volta a níveis pré-tarifaço de Trump

Dólar fecha cotado a R$ 5,69 após recuo semanal de 2%, impulsionado por rumores de isenção de tarifas da China. Especialistas destacam que a postura conservadora do Banco Central brasileiro e as expectativas comerciais entre EUA e China têm ajudado na valorização do real.

Dólar próximo da estabilidade no pregão de sexta-feira (25), com queda de 2% na semana, devido à guerra comercial entre EUA e China.

Rumores sobre a isenção de tarifas para produtos americanos pela China e declarações de Trump sobre negociações pesaram na moeda.

No fechamento, o dólar caiu 0,07%, cotado a R$ 5,69, retornando a níveis pré-tarifaço de 2 de abril (R$ 5,70).

Especialistas, como Bruno Shahini da Nomad, apontam que a mitigação de riscos externos e a postura conservadora do Banco Central brasileiro contribuíram para o bom desempenho do real.

A valorização do dólar frente a outras divisas foi limitada por especulações contrastantes entre líderes americanos e chineses.

O presidente Trump trouxe calmaria aos mercados ao anunciar conversas com a China, mesmo com a negação da parte chinesa. Essa mudança de tom impactou positivamente moedas arriscadas como o real, segundo Alexandre Viotto da EQI Investimentos.

Dados do IPCA-15 vieram abaixo das expectativas, indicando que as políticas de aumento da Selic pelo Banco Central brasileiro estão funcionando. A expectativa é de um aumento entre 0,25% e 0,50% na próxima reunião em maio.

Ao contrário, o banco central americano deve manter sua taxa básica inalterada.

A ampliação do diferencial de juros entre Brasil e EUA sustenta a atratividade do real em operações com moedas de juros mais baixos.

Na quinta-feira (24), o dólar recuou 0,44%, também cotado a R$ 5,69, em resposta à expectativa de negociações.

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