Dólar abre sessão desta terça-feira, de olho em falas do presidente do Fed
Medida de revogação é parte das tensões comerciais entre Brasil e EUA, intensificadas após tarifas impulsionadas pelo governo Trump. Vistos de outros altos oficiais brasileiros também foram suspensos, aumentando a incerteza nas relações bilaterais.
Revogação de Vistos: O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou a revogação dos vistos americanos do ministro do STF, Alexandre de Moraes, e de seus aliados, incluindo Luiz Roberto Barroso, Edson Fachin, Flávio Dino, entre outros.
A medida ocorreu após o governo Trump impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e iniciar uma investigação sobre práticas comerciais consideradas "desleais".
Negociações: O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o Brasil não deixará de negociar com os EUA, e um plano de contingência está em desenvolvimento para apoiar setores afetados.
Relacionamento EUA-UE: A União Europeia vê dificuldade em chegar a um acordo com os EUA, pois propostas divergentes têm frustrado as negociações. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, se reunirá com o presidente chinês, Xi Jinping, para fortalecer laços comerciais.
Mercados Financeiros:
- Dólar: Acumulado da semana: -0,41%; Mês: +2,41%; Ano: -9,96%.
- Ibovespa: Acumulado da semana: +0,59%; Mês: -3,38%; Ano: +11,54%.
Projeções de Inflação: Economistas reduziram a projeção de inflação para 2025 de 5,17% para 5,10%, ainda acima do teto da meta oficial. Expectativas para a taxa Selic permanecem em 15% ao ano.
Tarifas: A UE considera retaliações, enquanto os EUA enfatizam a qualidade dos acordos comerciais, mantendo o prazo de 1º de agosto para a implementação de novas tarifas.
Situação na China: O governo chinês manteve suas taxas de juros inalteradas e anunciou nova usina hidrelétrica de US$ 170 bilhões, sinalizando estímulo econômico.