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Dólar abre estável com tensões envolvendo guerra tarifária

Dólar inicia o dia em leve alta enquanto tensões comerciais entre EUA e China aumentam. O mercado reflete preocupações sobre novas tarifas e impactos na economia global.

Dólar sobe levemente nesta quinta-feira (17), com um aumento de 0,06%, cotado a R$5,8694. O percentual sugere estabilidade enquanto investidores focam nas tensões comerciais entre EUA e China.

Na quarta-feira, o dólar teve uma queda de 0,41%, fechando a R$ 5,866, enquanto a Bolsa perdeu 0,71%, a 128.316 pontos.

Os EUA restringiram a venda do chip H20 da Nvidia para a China, exigindo uma licença específica devido à preocupação de que o produto possa alimentar supercomputadores chineses. A Nvidia estima perder US$ 5,5 bilhões (R$ 33 bilhões) com a restrição, provocando uma queda de 6,8% em suas ações.

Leonel Mattos, da StoneX, destaca que essas tensões podem levar as duas potências a uma rota de colisão, impactando negativamente suas economias e o mercado global.

  • Novas investigações sobre segurança nacional sobre a importação de chips e produtos farmacêuticos estão em andamento nos EUA.
  • Possibilidade de tarifas em setores como semicondutores e eletrônicos se torna uma preocupação crescente.
  • A China suspendeu a compra de aeronaves da Boeing, ainda sem confirmação oficial.

Desde abril, a disputa tarifária entre os países tem se intensificado, com a China enfrentando tarifas de até 245% e os EUA, 125%.

Segundo a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, Trump está aberto a um acordo comercial com a China, mas espera que Pequim tome a iniciativa.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, comentou que o tarifaço pode comprometer os objetivos de controle de inflação e desemprego, aumentando a incerteza no mercado.

Apesar da busca por segurança, o dólar tem registrado perdas firmes em relação a outras moedas, com o índice DXY caindo 0,86%, abaixo de 100, o que indica desvalorização.

Esse cenário reflete uma perda de credibilidade da economia americana e gera receios dos investidores quanto à sua estabilidade no contexto atual de incertezas tarifárias.

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