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Dólar abre em baixa com dados do IPCA-15 e guerra comercial dos EUA no foco

Dólar recua levemente enquanto investidores monitoram política comercial dos EUA e dados de inflação no Brasil. IPCA-15 registra a menor alta para maio em cinco anos, mas ainda acima da meta do Banco Central.

Dólar baixa levemente e inflação no Brasil desacelera

Na manhã desta terça-feira (27), o dólar começou a operar em leve baixa, caindo 0,17% a R$ 5,6658. Isso ocorre enquanto investidores avaliam a política comercial dos Estados Unidos e dados de inflação no Brasil.

O IPCA-15, indicador que mede a inflação, mostrou uma desaceleração para 0,36% em maio, abaixo da expectativa do mercado de 0,44%. Essa é a menor taxa para o mês desde 2020 e leva a inflação acumulada em 12 meses a 5,4%.

Na segunda-feira (26), o dólar fechou em alta de 0,53% a R$ 5,675, enquanto a Bolsa subiu 0,22%. Esse movimento foi influenciado pela decisão do presidente Donald Trump de adiar tarifas sobre a União Europeia para julho.

Trump concordou em estender as negociações até 9 de julho, após pressão da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Ele havia anunciado tarifas de 50% sobre produtos da UE, que foram postergadas.

Internamente, o governo brasileiro anunciou medidas para aumentar o IOF, resultando em críticas sobre a necessidade de menos impostos e mais controle de gastos. Em resposta ao mercado, parte das medidas foi revertida, reduzindo o ganho de arrecadação em até R$ 6 bilhões até 2026.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo tem até o fim da semana para decidir como compensar essa perda. O debate sobre o IOF também ganhou destaque político, com críticas sobre a crescente carga tributária.

O diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik, destacou que as incertezas fiscais ainda impactam o mercado, enquanto o economista Cristiano Oliveira observou que o aumento do IOF não indica disposição do governo para cortes de gastos.

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