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Dólar abre em alta nesta sexta-feira e bate R$ 5,61, de olho em novas tarifas de Trump

Mercados globais reagem ao novo tarifaço de Trump, que pode impactar gravemente a economia brasileira. O governo brasileiro começa a formular estratégias para mitigar os efeitos das novas taxas sobre suas exportações.

Tarifaço dos EUA e suas repercussões

O dólar subiu 0,34% nesta sexta-feira (1º), cotado a R$ 5,6184, enquanto investidores avaliam o impacto das novas tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump.

Na quinta-feira (31), Trump assinou uma ordem que aumenta tarifas recíprocas entre 10% e 50%, válidas a partir de 7 de agosto. O Brasil é o mais afetado, com alíquota de 50%.

Exceções importantes: 700 itens estratégicos, como suco de laranja e combustíveis, ficam isentos. Especialistas apontam isso como um recuo de Trump, mas o mercado permanece cauteloso.

O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que o programa de apoio aos setores afetados está pronto e será divulgado em breve. Ele estima que 35,9% das exportações brasileiras serão impactadas.

Perspectivas econômicas:

  • Dólar: Acumulado da semana +0,71%; Mês +3,08%; Ano -9,37%.
  • Ibovespa: Acumulado da semana -0,34%; Mês -4,17%; Ano +10,63%.

Impactos no Brasil:

As tarifas foram adiadas para 6 de agosto, como resposta a ações do governo brasileiro que, segundo os EUA, ameaçam sua segurança e economia.

Alckmin sugeriu que as tarifas podem levar à queda nos preços de alimentos no Brasil, já que a produção pode ser redirecionada para o mercado interno, contribuindo para a redução de preços.

Decisões de política monetária:

O Federal Reserve manteve as taxas de juros entre 4,25% e 4,50%, desconsiderando pedidos de Trump por cortes. O Copom também manteve a Selic em 15% ao ano, atentos ao cenário de tarifas comerciais e incertezas econômicas.

Os efeitos das tarifas e o ambiente incerto exigem cautela em países emergentes, afirma o comunicado do Copom.

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