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Dólar abre em alta com novas tarifas de Trump e dados dos EUA em foco

Dólar sobe com novas tarifas dos EUA e antecipação de políticas comerciais. Economia brasileira é impactada por medidas de Trump e expectativas sobre negociações.

Dólar em Alta

O dólar abriu em alta nesta sexta-feira (1º), subindo 0,38%, cotado a R$ 5,6217. A moeda acumula alta de 1,1% na semana.

Essa movimentação ocorre após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar tarifas de 10% a 41% sobre produtos de vários países, mudando o início para 7 de agosto.

Na quinta-feira (31), o dólar fechou em alta de 0,21% a R$ 5,600, enquanto a Bolsa caiu 0,68%, a 133.071 pontos.

O novo decreto também impõe uma sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros, com um total de 694 itens isentos dessa taxa, dos quais 565 pertencem ao setor de aviação.

O objetivo da medida é "lidar com políticas do governo brasileiro", mencionando diretamente Jair Bolsonaro e alegando interferência na economia dos EUA e violação de direitos humanos.

O ministro Fernando Haddad criticou a medida, dizendo que o Brasil irá recorrer. Ele enfatizou que as exceções representam um "ponto de partida mais favorável".

O vice-presidente Geraldo Alckmin acredita que ainda há espaço para negociação, já que 45% das exportações brasileiras estão de fora da tarifa.

O Copom manteve a taxa Selic em 15% ao ano, encerrando o ciclo de alta. Sua decisão está relacionada ao ambiente de incerteza devido à guerra comercial com os EUA.

A economista Adriana Dupita da Bloomberg Economics afirmou que os efeitos do tarifaço são incertos, podendo ser desinflacionário.

O Federal Reserve manteve os juros entre 4,25% e 4,5%, enquanto há pressão de Trump para afrouxar a política monetária, mas o presidente Jerome Powell não vê pressa na redução dos juros.

A Ptax de fim de mês também influencia o câmbio, sendo referência para liquidação de contratos futuros.

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