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Do Pix às contas falsas: veja como começam os golpes digitais no Brasil e América Latina

Levantamento da Apura Cyber Intelligence revela que fraudes envolvendo transferências bancárias estão aumentando em toda a América Latina, com táticas cada vez mais sofisticadas. No Brasil, o uso mal-intencionado do sistema Pix cresceu 43% em dois anos, resultando em perdas significativas.

Transferências bancárias e pagamentos instantâneos enfrentam riscos de golpes, não só no Brasil, mas em toda a América Latina.

Um levantamento da Apura Cyber Intelligence revelou o aumento de fraudes financeiras, com golpistas utilizando técnicas mais sofisticadas.

No Brasil, quadrilhas estão mapeando instituições para validar chaves Pix. Isso é conhecido como enumeração, uma porta de entrada para fraudes. A Febraban afirmou estar ciente e implementando controles de segurança para mitigar esses ataques.

A entidade destacou ainda que informações coletadas podem ser usadas para golpes de engenharia social, enquanto outras fraudes já são focadas em enganar pessoas diretamente.

Um dado alarmante da Febraban é que a utilização ilícita do Pix cresceu 43% em dois anos, resultando em perdas de R$ 2,7 bilhões.

Na Argentina, o sistema de transferências 3.0, baseado em QR Codes, tem sido alvo de golpes como o qrishing, que engana usuários para que escaneiem códigos falsos.

No México, o SPEI e o CoDi também estão sendo alvo de fraudes. As autoridades têm intensificado ações contra contas laranja, que facilitam estes golpes.

Em resposta a essas fraudes, a partir de 1º de dezembro de 2025, o Banco Central do Brasil implementará um sistema para registrar tentativas de abertura de contas fraudulentas.

Os especialistas destacam a evolução constante das autoridades em tecnologias de segurança, como uso de criptografia e autenticação biométrica, para combater os crescentes desafios de fraudes financeiras.

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