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Do café brasileiro ao videogame japonês: veja produtos ameaçados pelas novas tarifas de Trump

Aumento nas tarifas americanas pode impactar diversos setores e elevar preços para consumidores. Economistas alertam sobre riscos de desaceleração econômica e pressões nos custos de importação.

Estados Unidos se preparam para aumentar tarifas sobre diversos parceiros comerciais a partir de sexta-feira, caso não haja um acordo com o presidente Donald Trump.

Economistas alertam que essa medida pode elevar custos empresariais e preços para consumidores, em risco de desacelerar o consumo, essencial para a economia americana.

Aumento tariffário de 10% já afetou muitos países latino-americanos, incluindo Argentina (vinho), Peru (mirtilo), Colômbia (flores), Equador (camarão) e Chile (salmão). Em 2024, os EUA importaram US$ 2,8 bilhões em bananas principalmente de Guatemala, Equador, Costa Rica, Colômbia e Honduras.

Novas tarifas podem impactar produtos como:

  • Café: 99% do café consumido nos EUA é importado, principalmente do Brasil e da Colômbia. Trump ameaçou o Brasil com tarifas de 50%.
  • Cacau: EUA são os maiores importadores, com bebidas principalmente do Equador e Costa do Marfim. O cacau equatoriano se torna mais competitivo devido a tarifas.
  • Consoles de videogames: Aumento nas tarifas pode elevar o preço do Switch 2 da Nintendo de US$ 450 para entre US$ 525 e US$ 550.
  • Roupas e calçados: A maioria é importada de Vietnã e Bangladesh, com tarifas adicionais que podem resultar em aumento médio de 37% nos preços.
  • Arroz jasmim: Importações dos EUA incluem variedades da Tailândia e Paquistão, que agora enfrentam tarifas que variam de 25% a 36%.

Repercussões dessas tarifas podem ser amplas, afetando tanto o mercado interno quanto as relações comerciais internacionais.

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