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Dividendos da Petrobras (PETR4) em risco com mergulho do petróleo?

A incerteza global e a diminuição da demanda por petróleo levantam preocupações sobre a sustentabilidade dos dividendos da Petrobras. Analistas indicam que a continuidade dos pagamentos pode ser afetada por pressões externas e pela necessidade de preservar a saúde financeira da empresa.

Volatilidade no mercado de petróleo preocupa investidores, especialmente os da Petrobras (PETR4), famosa por seus dividendos atrativos.

A relação entre os preços do petróleo e o desempenho financeiro da Petrobras é crítica. Uma queda acentuada nos preços pode afetar negativamente a lucratividade e a política de dividendos da empresa.

João Abdouni, analista da Levante Inside Corp, prevê que, se o barril ficar entre US$ 60 e US$ 65, a Petrobras pode pagar entre R$ 4 e R$ 5 por ação em dividendos, além de R$ 0,70 já embutidos na ação.

Em 2023, os preços do petróleo caíram devido a uma desaceleração da economia global e incertezas políticas, como o conflito Rússia-Ucrânia. A guerra comercial e as tarifas impostas também impactam a procura e os preços do petróleo.

A situação na China, um dos maiores importadores, destaca a pressão sobre os preços, que pode resultar em lucros menores e impacto na política de dividendos da Petrobras.

No entanto, a empresa reafirma que a distribuição de dividendos é uma prioridade, mas a sua sustentabilidade está sendo reeavaliada conforme as condições do mercado.

Bruce Barbosa, da Nord Investimentos, alerta que a tarifa dos EUA e o aumento da produção da Arábia Saudita podem agravar a situação, levando a empresa a considerar reduzir ou suspender dividendos para manter a estabilidade financeira.

O panorama é desafiador: a volatilidade do petróleo e a guerra comercial tornam os dividendos da Petrobras uma questão delicada.

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