Dívida Pública Federal alcança R$ 7,508 trilhões em março, alta de 0,22% em relação a fevereiro
A Dívida Pública Federal atingiu R$ 7,508 trilhões em março, com aumento de 0,22% em relação ao mês anterior. Apesar do crescimento, o valor permanece fora dos limites estabelecidos pelo Plano Anual de Financiamento.
A Dívida Pública Federal (DPF) encerrou março em R$ 7,508 trilhões, com alta de 0,22% em relação ao mês anterior, segundo o Tesouro Nacional.
A DPF ficou fora dos limites do Plano Anual de Financiamento (PAF), que variam entre R$ 8,1 trilhões e R$ 8,5 trilhões no ano.
A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) atingiu R$ 7,199 trilhões (alta de 0,29%) e a Dívida Federal Externa somou R$ 309,54 bilhões (queda de 1,53%).
Em março, as emissões da DPF foram de R$ 133,15 bilhões e os resgates totalizaram R$ 187,87 bilhões, resultando em um resgate líquido de R$ 54,72 bilhões.
Desse total líquido, R$ 52,99 bilhões são da DPMFi e R$ 1,73 bilhão da Dívida Pública Federal Externa.
O percentual vincendo da DPF em 12 meses foi 18,70%, maior que os 16,91% do mês anterior.
O prazo médio da DPF subiu para 4,12 anos, e a vida média ajustada passou para 5,62 anos.
A participação dos papéis pós-fixados caiu de 47,77% para 46,38%. Já os títulos prefixados subiram de 20,54% para 21,51%.
- Participações dos papéis:
- Ligados a índices de preços: 28,01% (de 27,51%).
- Ligados ao câmbio: 4,11% (de 4,18%).
O custo médio acumulado da DPF foi de 11,70% ao ano e o da DPMFi de 11,28%.
A participação de investidores não residentes na DPMFi foi de 9,62%, com valores absolutos caindo de R$ 692,91 bilhões para R$ 692,30 bilhões.
Participação dos setores em março:
- Fundos de investimento: 21,47%
- Instituições de previdência: 24,12%
- Instituições financeiras: 30,47%
- Governo: 3,32%
- Seguradoras: 3,97%
O colchão de liquidez da dívida pública terminou março em R$ 869,24 bilhões, suficiente para cobrir 6,72 meses de vencimentos de títulos.