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Dívida pública deve passar de R$ 10 trilhões até 2026

Crescimento da dívida pública brasileira gera desconfiança entre investidores e pressiona política monetária. Especialistas alertam para insustentabilidade fiscal e necessidade urgente de superávit primário para estabilizar a situação.

A dívida pública no Brasil aumenta rapidamente, passando de R$ 9 trilhões para mais de R$ 10 trilhões até o fim do mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. 95% desse endividamento é do governo federal. Analistas veem risco fiscal crescente, com a necessidade de financiamento alcançando 9% do PIB.

O Ministério da Fazenda acredita que as despesas com juros cairão no médio prazo, mas não acredita em risco de calote. Contudo, a alta da dívida pode impactar a inflação e a política fiscal. Especialistas concordam que, sem um superávit primário significativo, a trajetória de crescimento da dívida é insustentável.

Os economistas do BTG Pactual alertam que com 2% do PIB reservado para juros, a dívida poderia se estabilizar em 90% até 2034. No entanto, sem essa poupança, a projeção é que a dívida ultrapasse 93% em 2033. Além disso, o governo atual descarta a reedição do teto de gastos, comprometendo a recuperação fiscal.

A sinalização de compromisso com o ajuste fiscal e a redução de gastos são vistas como essenciais para restaurar a credibilidade da política fiscal e reduzir os prêmios de risco no mercado. Se as credenciais fiscais forem reforçadas, isso pode contribuir para juros menores e um modelo de gestão da dívida mais eficiente.

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