Dívida bruta do governo geral sobe a R$ 9,176 trilhões em abril
Dívida bruta atinge recorde de 76,2% do PIB em abril, impulsionada por juros altos. Enquanto isso, a dívida líquida apresenta leve aumento, alcançando 61,7% do PIB.
Dívida bruta dos governos no Brasil atingiu R$ 9,176 trilhões em abril, correspondendo a 76,2% do PIB, conforme dados do Banco Central (BC). Em março, esse valor era de 75,9% do PIB (R$ 9,096 trilhões).
A variação mensal da dívida foi influenciada por:
- Impacto altista de 0,7 p.p. dos juros nominais apropriados;
- Queda de 0,4 p.p. pela variação do PIB nominal;
- Redução de 0,1 p.p. devido à valorização cambial.
A dívida líquida do setor público não financeiro foi de 61,7% do PIB em abril (R$ 7,433 trilhões), em comparação a 61,6% em março (R$ 7,380 trilhões).
Principais fatores para a variação mensal da dívida líquida:
- Impacto altista de 0,6 p.p. dos juros nominais;
- Influência positiva de 0,2 p.p. da valorização cambial;
- Impacto negativo de 0,3 p.p. pela variação do PIB nominal;
- Queda de 0,2 p.p. devido a ajustes na dívida externa líquida.
O BC também revisou as elasticidades das dívidas às suas principais variáveis:
- Dívida líquida:
- Valorização de 1% do câmbio: aumento de 0,07 p.p. do PIB (R$ 8,5 bilhões);
- Aumento de 1 p.p. na Selic: elevação de 0,46 p.p. (R$ 55 bilhões);
- Aumento de 1 p.p. da inflação: elevação de 0,17 p.p. (R$ 20,3 bilhões).
- Dívida bruta:
- Valorização de 1% do câmbio: queda de 0,09 p.p. (R$ 10,7 bilhões);
- Aumento de 1 p.p. na Selic: elevação de 0,41 p.p. (R$ 50 bilhões);
- Aumento de 1 p.p. da inflação: elevação de 0,17 p.p. (R$ 20 bilhões).
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