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Disputa entre fundadores da Tok&Stok e Mobly amplia incerteza sobre controle do grupo

Disputa pelo controle do Grupo Toky, resultante da fusão entre Mobly e Tok&Stok, gera incertezas no mercado e provoca reação da família Dubrule. Enquanto os acionistas atuais defendem o valor da companhia, a proposta hostil dos fundadores da Tok&Stok apresenta um desafio significativo para a gestão.

Controle da Tok&Stok vendido para a Mobly em agosto de 2024 marca uma transação significativa no mercado brasileiro, visando a recuperação de uma empresa com dívidas de R$ 450 milhões.

O novo Grupo Toky surge como líder no setor de móveis, com receitas de R$ 1,6 bilhão, prevendo sinergias de até R$ 135 milhões anuais em cinco anos.

Após meses da venda, a família Dubrule, fundadora da Tok&Stok, propôs uma oferta hostil em 28 de fevereiro. A proposta de R$ 0,68 por ação representa um desconto de cerca de 50% sobre o valor de mercado.

O movimento levantou preocupações entre investidores e fornecedores, gerando incertezas sobre o futuro da empresa.

A Mobly defende que a proposta não é justa e busca proteger os interesses da companhia. Um dos principais pontos da disputa será a Assembleia Geral Ordinária marcada para 28 de abril, que decidirá o futuro do controle da empresa.

Dubrule argumenta que sua volta ao controle é fundamental para a recuperação da Tok&Stok, apesar de sua proposta representar menos de 10% do valor recebido na venda anterior.

Os sócios fundadores da Mobly e outros acionistas como a Home24 têm posições divergentes quanto à oferta dos Dubrule, complicando a situação.

A Mobly apresentou resultados financeiros mostrando sinergias efeito positivo após a fusão. O Grupo Toky alcançou R$ 467 milhões em volume bruto transacionado, demonstrando um leve crescimento.

A batalha pelo controle da Tok&Stok segue com muitas incertezas e próximos passos cruciais a serem definidos na frente acionária.

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