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‘Disputa de 2026 será entre democratas e autocratas, não direita e esquerda’, diz líder do governo

Senador Randolfe Rodrigues destaca que a eleição de 2026 será uma batalha entre democratas e autocratas, enfatizando a influência de Jair Bolsonaro nesse cenário. Ele também alerta sobre o risco de retrocessos institucionais e a necessidade de restaurar o equilíbrio no presidencialismo de coalizão.

Senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo Lula no Congresso, afirma que a eleição de 2026 não será uma disputa tradicional entre direita e esquerda, mas entre democracia e autoritarismo, com Jair Bolsonaro como símbolo da autocracia.

Em entrevista ao Estadão, ele alerta sobre o risco de retrocessos institucionais no Brasil, inserindo o cenário nacional em um contexto global de recrudescimento democrático.

Randolfe destaca a necessidade de o governo Lula conter o avanço do Congresso sobre o orçamento federal. Em 2025, o Legislativo aprovou R$ 50,4 bilhões em emendas parlamentares, um reflexo da omissão do Executivo na gestão orçamentária durante o governo Bolsonaro.

Ele critica a polarização política atual, afirmando que ela não deve se dar entre direita e esquerda, mas entre democratas e autocratas. Segundo Randolfe:

  • O governo Lula é um governo de centro, composto por diferentes forças políticas.
  • A aliança entre Lula e Geraldo Alckmin exemplifica essa frente ampla.
  • A disputa de 2026 será sobre a defesa dos valores democráticos.

Ele acrescenta que a oposição defende a anistia para crimes contra a democracia e critica a distorção do presidencialismo de coalizão durante o governo anterior. Randolfe defende que:

  • O governo precisa restaurar o equilíbrio entre os Poderes.
  • Qualquer mudança no sistema político deve ser decidida por plebiscito.

Randolfe conclui que a governabilidade deve ser restaurada conforme a Constituição de 1988, que garantiu as bases de uma democracia sólida no Brasil.

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