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Disparada do petróleo traz uma boa e uma má notícia para a bolsa do Brasil

Tensões no Oriente Médio elevam preços do petróleo e impactam o mercado brasileiro. O Ibovespa sobe impulsionado por Petrobras e grandes bancos, enquanto o dólar continua em queda.

Trégua Tarifária e Ibovespa em Alta

Enquanto Donald Trump e Xi Jinping buscam formalizar uma trégua tarifária, a bolsa brasileira é impulsionada por outra situação no Oriente Médio.

O Ibovespa avançou 0,5%, fechando aos 137 mil pontos, após uma alta acumulada de 0,75% desde segunda-feira. No ano, os ganhos já chegam a 14%.

A falta de um acordo nuclear entre os EUA e o Irã intensifica as tensões na região. Ameaças do ministro de Defesa iraniano podem resultar no abandono de bases americanas.

Um acordo poderia facilitar as exportações de petróleo do Irã, aumentando a oferta da commodity e, potencialmente, baixando preços. Porém, sem acordo, a situação permanece inalterada.

Com a incerteza nas negociações, o barril de petróleo Brent subiu 4,33%, fechando a US$ 69,77, sinalizando uma possível valorização futura.

A Petrobras e outras empresas do setor petrolífero tiveram alta significativa, com os papéis preferenciais subindo mais de 3%. A estatal também é uma importante atração de capital estrangeiro no mercado.

A movimentação do Ibovespa foi de R$ 16,4 bilhões, próxima à média diária dos últimos 12 meses. O dólar comercial caiu 0,57%, encerrando a R$ 5,54, o menor nível desde outubro, com uma desvalorização de quase 10,4% no ano.

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