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Disparada de fraudes no INSS em 2023 passa por mudança nas regras, omissão e indicações políticas

Investigações revelam que os descontos indevidos em benefícios do INSS aumentaram significativamente nos últimos anos, impulsionados por falhas de controle e lobby político. A Operação Sem Desconto busca coibir essas fraudes, resultando na demissão de diretores do órgão e em medidas para reverter os prejuízos aos aposentados.

Problemas com descontos ilegais no INSS

Descontos ilegais em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS aumentaram significativamente desde 2023, motivando a Operação Sem Desconto da Polícia Federal.

As causas incluem:

  • Afrouxamento das regras por lobbies
  • Falhas de fiscalização do INSS
  • Indicações políticas no órgão

A auditoria da CGU revelou um aumento de 84% nos débitos em 2023 e previsão de 119% em 2024.

O escândalo levou à demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e apreensões de bens de luxo e dinheiro.

Regulamentações anteriores foram alteradas pelo Congresso, permitindo a continuidade dos abusos. Lobbies das associações de aposentados conseguiram prolongar a revalidação de descontos por três anos.

A gestão atual do INSS, sob André Fidelis, também teve sua parcela de responsabilidade, com falhas permitindo a expansão das fraudes, que culminaram em sua exoneração em junho de 2024.

As investigações indicam que o INSS não implementou controles adequados, o que possibilitou o aumento dos descontos indevidos.

A atual gestão do INSS afirma que medidas como biometria e assinatura eletrônica foram implementadas e que os valores descontados indevidamente serão devolvidos.

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