Disney e Universal acusam Midjourney de pirataria por uso de suas imagens em ferramenta de IA
Disney e Comcast processam startup Midjourney por violação de direitos autorais, acusando-a de usar personagens famosos em suas imagens geradas por inteligência artificial. As empresas buscam uma indenização de US$ 150 mil, argumentando que práticas de "uso justo" não se aplicam neste caso.
Walt Disney e Comcast processam a Midjourney por violação de direitos autorais, destacando tensões no setor de media em relação à inteligência artificial.
A Midjourney, lançada em 2022, permite que usuários criem imagens geradas por IA a partir de comandos de texto. Seu modelo foi desenvolvido com dados da internet, levando a questionamentos legais sobre a prática de uso justo.
No processo na Califórnia, Disney e Comcast alegam que a Midjourney infringiu direitos autorais de personagens de obras conhecidas, como Star Wars, Os Simpsons, Shrek e Minions.
As empresas buscam uma indenização de US$ 150 mil (R$ 833 mil). O processo afirma: “Pirataria é pirataria”, independentemente da tecnologia utilizada.
Um representante da Midjourney não comentou sobre o caso. A questão da legalidade ao treinar modelos de IA com dados de terceiros é debatida, com empresas de mídia defendendo que devem ser compensadas.
A Disney e a Comcast equilibram inovação em IA com a proteção de direitos autorais. A Disney, por exemplo, colaborou com a Epic Games para recriar a voz de Darth Vader em Fortnite.
A Midjourney é uma startup influente, criando imagens virais, como a do Papa Francisco em jaqueta volumosa. Seu acesso é feito por Discord e seu servidor possui mais de 21 milhões de membros.