DIs curtos sobem e longos caem com alta dos yields dos Treasuries e queda do dólar
Taxas dos DIs seguem tendência divergente com alta nos vencimentos curtos e queda entre os longos. O leilão de títulos do Tesouro Nacional e a movimentação do dólar influenciam o mercado financeiro.
Taxas dos DIs fecharam a quinta-feira pré-feriado com movimentos mistos: leve alta nos vencimentos curtos e baixa nos longos.
No encerramento, a taxa do DI para janeiro de 2026 estava em 14,755%, comparada a 14,727% da sessão anterior. Já para janeiro de 2027, a taxa foi de 14,225% (alta de 3 pontos-base).
Entre os contratos mais longos, a taxa de janeiro de 2031 teve baixa, fechando em 14,3%, e a de janeiro de 2033 foi de 14,37%.
Os rendimentos dos Treasuries avançaram no exterior, enquanto o dólar teve queda firme no Brasil, influenciado por comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre acordos comerciais.
O Tesouro Nacional realizou leilão, vendendo 20 milhões de LTNs e 5 milhões de NTN-Fs, o que impactou a curva de juros. No entanto, após a operação, os DIs se alinharam novamente aos Treasuries.
Na B3, a probabilidade de alta de 50 pontos-base na taxa Selic subiu para 73,50%, enquanto a taxa atual é de 14,25% ao ano.
O mercado só reabrirá na terça-feira após os feriados de Sexta-feira Santa e Tiradentes. O rendimento do Treasury de dez anos estava a 4,333%, com alta de 5 pontos-base.