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Diretor-geral da PF sobre PL da anistia: ‘Acho inaceitável não punir pessoas que cometeram crimes dessa envergadura’

Andrei Rodrigues critica proposta de anistia e defende punição rigorosa para os envolvidos nos atos de 8 de Janeiro. O diretor-geral da PF ressalta a gravidade dos crimes e a necessidade de responsabilização em defesa da democracia.

Diretor-geral da PF se opõe a anistia

Andrei Passos Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, manifestou sua contrariedade ao projeto de anistia para condenados pelos Atos de 8 de Janeiro, considerando-o “inaceitável”.

No painel da Brazil Conference em Harvard, ele enfatizou a gravidade dos crimes, incluindo planos de assassinato contra o presidente e outras autoridades.

“Estamos falando de vandalismo, depredação e ataques às instituições”, afirmou, pedindo responsabilização proporcional à gravidade das ações.

Rodrigues expressou respeito pelo Congresso, mas defendeu a necessidade de punição, fazendo referência à “primorosa denúncia” da Procuradoria-Geral da República.

Sobre sua proximidade com o governo, afirmou que a relação com o presidente Lula é institucional, não pessoal, e destacou a independência da PF em suas operações.

Sob sua gestão, a PF não realiza mais “espetáculos de operação”, evitando exposição desnecessária dos investigados, ao contrário de práticas passadas. “Recuperamos a institucionalidade”, concluiu.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Carolina Ferreira

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