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Diretor-geral da Abin chega à PF para prestar depoimento

Dirigentes da Abin são ouvidos sobre a suposta espionagem clandestina durante o governo Bolsonaro. A Polícia Federal investiga possíveis obstruções às investigações e a atuação de figuras-chave no esquema.

Diretor da Abin presta depoimento na PF

Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), chegou à sede da Polícia Federal (PF) em Brasília nesta quinta-feira (17) para depor sobre a suposta estrutura paralela instalada no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Alessandro Moretti, ex-diretor adjunto, também será ouvido. Os depoimentos sobre a “Abin paralela” ocorrem simultaneamente, a partir das 15h.

A Abin é investigada por espionar autoridades, jornalistas e advogados durante o governo Bolsonaro. A PF investiga se houve obstrução das investigações durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, levando à demissão de Moretti.

O esquema de espionagem visava:

  • Proteger os filhos de Bolsonaro em casos judiciais;
  • Minar a confiança no sistema eleitoral;
  • Disseminar informações falsas.

Os principais envolvidos incluem Carlos Bolsonaro e Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin.

Um servidor comentou que Corrêa propôs uma intervenção na corregedoria durante as investigações, que ocorreu em janeiro de 2024.

Corrêa também será questionado sobre invasões hackers aos sistemas do governo paraguaio e sobre negociações relacionadas à usina de Itaipu.

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