Diretor da PF diz que crimes por tentativa de golpe são gravíssimos e merecem ‘reprimenda à altura’
Diretor da Polícia Federal defende rigor nas investigações sobre atos golpistas. Ele considera conclusões sobre o inquérito do ex-presidente Jair Bolsonaro como "página virada".
Diretor da PF afirma que anistia é assunto do Legislativo
Em meio à discussão sobre o projeto de anistia para condenados pelos atos de 8 de Janeiro, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, destacou que os casos apurados são “gravíssimos” e necessitam de punição adequada.
Durante entrevista na Brazil Conference, em Harvard, Andrei afirmou que não cabe a ele fazer avaliações políticas, mas sua posição é clara. Ele considerou o inquérito sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros suspeitos como uma “página virada”, já que foi **comprovado** e **concluído.**
Sobre a possível revisão da delação do tenente-coronel Mauro Cid, Andrei optou por não comentar. Ele afirmou que as condutas apuradas na investigação têm respaldo da Procuradoria-Geral da República e do Supremo Tribunal Federal.
Andrei elogiou a decisão da PGR de não denunciar Bolsonaro no caso de fraude em cartões de vacinação, indicando uma “independência” das instituições. Ele salientou que a denúncia baseava-se apenas na delação de Cid, sem provas adicionais.
Por fim, Andrei criticou a operação Lava Jato, que resultou na anulação de diversos processos devido a vícios processuais.
*O repórter viajou a convite da Brazil Conference.