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Diplomatas de 24 países faziam parte de delegação alvejada em Jenin por forças israelenses

Diplomatas internacionais foram surpreendidos por disparos das forças israelenses durante visita a Jenin, um dos locais mais afetados pela atual operação militar na Cisjordânia. A Palestina denunciou o incidente como um ato de intimidação contra a delegação.

Diplomatas de 24 países participaram de uma visita organizada pelo Ministério das Relações Exteriores da Palestina à cidade de Jenin, na Cisjordânia, onde as Forças de Defesa de Israel abriram fogo.

A delegação incluiu representantes do Escritório da União Europeia e de 14 países do bloco, como:

  • Portugal
  • Áustria
  • Irlanda
  • Espanha
  • Lituânia
  • Polônia
  • Romênia
  • França
  • Holanda
  • Finlândia
  • Itália
  • Alemanha
  • Dinamarca
  • Bélgica

Além disso, participaram representantes de Canadá, Reino Unido, México, Uruguai, Jordânia, Marrocos, Turquia, Egito, China e Japão, além de membros do Programa Mundial de Alimentos (PMA) e da UNRWA.

Durante a visita, o diplomata marroquino Abderrahim Mouziane foi entrevistado quando tiros começaram a ser ouvidos. O vídeo mostra membros da delegação indo para seus veículos após os disparos.

Neste momento, foram ouvidos pelo menos sete tiros e ao menos dois homens armados israelenses foram vistos apontando rifles para a delegação. A visita teve a presença de cerca de 30 pessoas, incluindo diplomatas e jornalistas.

O *Ministério das Relações Exteriores da Palestina* afirmou que a visita visava “observar as condições humanitárias e os crimes cometidos pelas forças de ocupação”. As forças israelenses alegaram que a delegação se “desviou da rota aprovada” e dispararam tiros de “advertência”.

As FDI disseram lamentar o incidente, enfatizando que ninguém ficou ferido, ocorrendo em uma "zona de combate ativa". O ministério palestino, por sua vez, alegou que os disparos foram para “intimidar” os diplomatas.

A cidade de Jenin tem sido foco de operações militares israelenses desde janeiro, resultando em mortes de dezenas de palestinos, incluindo menores.

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