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Diplomata Marcos Azambuja morre aos 90 anos

Embaixador Marcos Azambuja foi uma figura proeminente na diplomacia brasileira, atuando em diversas missões internacionais ao longo de 40 anos. Reconhecido por sua contribuição nas áreas de desarmamento e direitos humanos, ele também se destacou como acadêmico e escritor.

Morre o embaixador Marcos Castrioto de Azambuja

Marcos Castrioto de Azambuja faleceu na quarta-feira (28.mai.2025), aos 90 anos.

Ingressou no Instituto Rio Branco em 1956 e iniciou sua carreira diplomática logo depois.

Serviu em várias missões diplomáticas, incluindo:

  • Brasil em Nova York (1959-1963)
  • Embaixada no México (1963-1966)
  • Embaixada em Londres (1969-1972)
  • Embaixada em Buenos Aires (1972-1973)
  • Embaixador na Argentina (1992-1997)
  • Embaixador na França (1997-2003)

Foi promovido a ministro de 1ª Classe em 1978, chefiando a delegação do Brasil em Genebra (1989-1990) para Assuntos de Desarmamento e Direitos Humanos.

Desempenhou a função de secretário-geral do Itamaraty (1990-1992), sendo a 2ª posição mais importante no Ministério das Relações Exteriores.

Participou de órgãos como:

  • CIRM (Comissão Interministerial para os Recursos do Mar)
  • Cobae (Comissão Brasileira de Atividades Espaciais)
  • CDDPH (Conselho da Defesa dos Direitos da Pessoa Humana)

Foi coordenador da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente em 1992, no Rio.

Azambuja também era escritor e acadêmico, integrando instituições como:

  • IHGB (Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro)
  • Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)
  • Cebri (Conselho Brasileiro de Relações Exteriores)

O Itamaraty expressou condolências à família e amigos em nota, destacando a relevância de sua contribuição.

Marcos Azambuja deixa sua mulher e dois filhos.

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