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Diplomata e franco favorito a suceder Francisco, Parolin é um moderado aberto a reformas

Pietro Parolin se destaca como o possível sucessor de Francisco, trazendo uma proposta moderada para a liderança do Vaticano. Apesar de seu status como favorito, sua trajetória e controvérsias em torno de suas posições geram ceticismo entre diferentes grupos da Igreja.

Especulações sobre o próximo papa apontam que a Igreja Católica pode escolher um líder moderado após os pontificados de Bento 16 e Francisco. O secretário de Estado da Santa Sé, Pietro Parolin, tem sido mencionado como o sucessor natural.

Com 70 anos, Parolin é um diplomata respeitado, mas seu nome gera desconfiança entre conservadores e progressistas, principalmente por suas opiniões sobre casais LGBTQIA+ e o celibato. Seus críticos também apontam falta de experiência pastoral.

Nascido em 1955, Parolin se tornou padre em 1980, formou-se em direito canônico e ingressou no serviço diplomático da Santa Sé em 1986. Já atuou em nunciaturas no México e na Venezuela.

Em 2013, Parolin foi nomeado secretário de Estado, o mais jovem desde 1929. Seu trabalho focou em implementar as prioridades de Francisco, como a reaproximação entre EUA e Cuba e mediações na Venezuela.

Além de ser favorito, Parolin comandará o conclave para eleger o novo papa. Como decano do Colégio Cardinalício, sua experiência o torna uma escolha lógica, já que o atual decano, Giovanni Battista Re, não poderá participar por questões de idade.

Por outro lado, o acordo secreto com a China, que ele ajudou a negociar, gerou controvérsia e críticas, especialmente entre conservadores. As relações com Pequim continuam tensas, dificultando suas chances de se tornar papa.

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