Dinheiro “mais caro” deverá conter crescimento de emergentes, alerta FMI
FMI prevê crescimento mais baixo para economias emergentes até 2026, destacando riscos de financiamento e instabilidade política. Relatório aponta que países como México e China enfrentam desafios significativos devido a tarifas e incertezas globais.
FMI reduz previsão de crescimento para economias emergentes em 2025, incluindo México e China.
O alerta foi dado em função de condições de financiamento mais apertadas e a escassez de capital para desenvolvimento, afetando países em desenvolvimento.
Tarifas do governo dos EUA e incerteza política podem prejudicar o crescimento global, especialmente após grandes choques como a pandemia da Covid-19 e a invasão da Ucrânia pela Rússia.
No relatório Perspectiva Econômica Global, o FMI revisou a previsão de crescimento para mercados emergentes e economias em desenvolvimento para 2023 e 2026 para 3,7% e 3,9%, respectivamente. Isso representa uma redução de meio ponto percentual em relação às estimativas anteriores.
A previsão para 2024 mostra uma desaceleração significativa, caindo de 4,3%.
O México teve sua previsão reduzida em 1,7 ponto percentual, prevendo uma contração de 0,3% neste ano.
A China viu sua previsão de crescimento alterada em 0,6 ponto percentual por conta de imposições comerciais da Casa Branca.
A previsão para a Rússia foi elevada em 0,1 ponto percentual, totalizando 1,5% em 2025, embora ainda represente uma desaceleração em relação ao 4,1%% do ano passado.
O espaço fiscal para muitas economias emergentes está mais apertado do que há uma década, com o aumento do custo do serviço da dívida.
Por fim, o FMI menciona que a resiliência dessas economias pode ser testada em tempos de condições financeiras adversas.