Dinamarca faz triagem de acadêmicos da China, Irã e Rússia em busca de espiões
Dinamarca, Holanda, Bélgica e Alemanha adotam medidas para triagem de acadêmicos de países considerados "de risco". O objetivo é prevenir espionagem e proteger pesquisa científica sensível em meio a crescentes tensões internacionais.
Desconfiança nas Universidades Dinamarquesas: Após 25 anos de colaboração, universidades da Dinamarca estão triando professores e pesquisadores oriundos da China, Irã e Rússia para evitar espionagem.
Legislação na Holanda: O país também considera um sistema de triagem científica, seguindo recomendações da União Europeia para 2024, visando identificar riscos nas colaborações acadêmicas.
Triagem na Universidade de Aarhus: A instituição rejeitou 13 dos 135 candidatos analisados com base em novas diretrizes, que definem países "de risco" e estabelecem verificações rigorosas.
Avaliação de Candidatos: O vice-reitor Brian Vinter comentou que eles contratam pessoas fluentes em chinês, farsi e russo para garantir que candidatos não sejam pressionados por serviços de inteligência.
Contexto Holandês: Em 2023, 239 doutorandos chineses estavam em universidades dinamarquesas, enquanto a Holanda possui 2,2 mil estudantes sob o mesmo conselho, com foco em áreas estratégicas.
Indústrias Sob Pressão: A ASML, líder em fabricação de equipamentos para chips, enfrenta pressões dos EUA para não vender equipamentos avançados para a China.
Desafios da Triagem: Em meio a resistência das universidades holandesas, analistas alertam para a possibilidade de dificuldades logísticas e financeiras na implementação do sistema de triagem.
Bélgica em Debates: Na Bélgica, o partido Vlaams Belang pede a criação de um sistema de triagem para proteger a autonomia estratégica do país contra ameaças de China, Rússia e Irã.