Dilema em Wall Street: resultados sólidos, mas ações ‘indiferentes’ aos ganhos
Resultados do segundo trimestre nos EUA mostram robustez em lucros, mas reações do mercado ficaram aquém das expectativas. A força do consumidor fornece sinais positivos em meio a um cenário de incertezas econômicas.
Início da temporada de resultados nos EUA é promissor
A temporada de resultados do segundo trimestre começou de forma animadora nos Estados Unidos, impulsionada pela força do consumidor e lucros corporativos resilientes.
No entanto, no mercado de ações, a reação tem sido tímida, sinalizando que muitas boas notícias já estão precificadas.
Setor financeiro:
- Superou expectativas de lucros com um beat rate de 94,4%, mas ações reagiram moderadamente.
- As ações de grandes bancos como Goldman Sachs, Morgan Stanley e JPMorgan Chase apresentaram resultados impressionantes, mas com movimentos decepcionantes.
Mercados:
- S&P 500 alta de 7% no ano e 26% desde abril.
- Nasdaq Composite avançou 8% e 37% nas mesmas comparações.
A Netflix e a United Airlines superaram projeções, mas a reação do mercado foi indiferente, com ações da Netflix em queda de 5% após resultados.
Expectativas e incertezas:
- Resultados devem ser acompanhados com atenção, especialmente de gigantes como Alphabet e Tesla.
- Expectativa de lucros do S&P 500 caiu para 3,3% em relação ao ano anterior, abaixo do esperado.
Saúde do consumidor:
A resiliência do consumidor americano é essencial, com sinais positivos de empresas como PepsiCo e Levi Strauss.
Diante de tantas incertezas sobre tarifas, inflação e juros, as perspectivas corporativas serão cruciais para a confiança dos investidores.