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Diário do correspondente: minha chegada à Síria pós-guerra

Mudanças alarmantes na Síria após anos de conflito levantam novas esperanças e incertezas. O recente colapso do regime de Assad e a ascensão de um governo de transição geram expectativas de um futuro diferente para o país.

A Síria vive uma nova fase de transformação após anos de guerra civil e violência, que se intensificaram desde 2011. A revolta contra a ditadura de Bashar al-Assad e a intervenção de potências estrangeiras marcaram a década de 2010.

Em 2024, surpresas surgem após o domínio de Assad sobre cidades-chave como Damasco e Alepo. O apoio da Rússia e do Hezbollah começou a se esvaziar, com gastos elevados na Ucrânia e perdas significativas no Hezbollah.

Agora mais fraco, Assad enfrentou uma ofensiva do grupo HTS, que conquistou Alepo e chegou a Damasco, resultando na fuga do ditador para a Rússia. O líder do HTS, Mohammad al-Julani, mudou de nome e abordagem, buscando diálogo com o ocidente.

Novas políticas no controle de acesso foram implementadas, como a isenção de vistos para diversos países, incluindo o Brasil. Isso abriu oportunidades para jornalistas e turistas, possibilitando a volta ao país após anos de restrições.

A chegada a uma Síria em transição foi marcada por segurança improvisada, mas amigável, com cidadãos retornando pela primeira vez em anos. A esperança e expectativa entre os sírios mostram um início de nova jornada na história deste antigo país.

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