'Diamante da gastronomia': o que é a trufa negra e por que ela vale tanto?
Argentina se destaca no cultivo de trufas negras, atraindo amantes da gastronomia e investidores. A truficultura no país apresenta oportunidades únicas para o agronegócio sustentável, ampliando o mercado de luxo global.
Revolução Gastronômica: a trufa negra (Tuber melanosporum) ganha destaque como o novo luxo da alta gastronomia.
Conhecida como “diamante negro”, a trufa negra é um fungo subterrâneo que pode chegar a 4 mil dólares por quilo.
Epicentro na Argentina: a truficultura antes limitada a França, Espanha e Itália agora se expande para o sudoeste da Argentina.
- Preço da trufa fresca varia entre 1.300 e 1.800 dólares.
- Somente 20% da demanda mundial é atendida, criando oportunidades para o agronegócio.
Pioneirismo de Agustín Lagos: atua na truficultura há quase 20 anos, desenvolvendo plantações na Argentina.
Ele garante suporte a novos investidores, desde a escolha do terreno até o manejo da colheita.
Início da paixão: Agustín, ex-jogador de rúgbi e do setor financeiro, teve sua primeira colheita bem-sucedida em 2014.
Publicação do livro: “Desenvolvimento e Cultivo de Trufas na Argentina” oferece um guia prático para novos cultivadores.
Experiência de cultivações: a trufa é buscada com cães treinados, tornando o processo uma experiência única.
Cultivo de trufas: exige solo bem drenado, clima definido e investimento inicial a partir de um hectare.
- Primeira colheita: entre o terceiro e quinto ano.
- Rendimento: conservador de 40 quilos por hectare.
Visão de futuro: Lagos sonha com uma Argentina trufera, onde a cultura das trufas floresça e experiências gourmet sejam acessíveis a todos.