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Diálogo entre mercado de tecnologia e universidades está falhando, avaliam especialistas

Dificuldades educacionais no Brasil se intensificam com as mudanças tecnológicas, gerando uma demanda urgente por requalificação profissional. Especialistas enfatizam a necessidade de colaboração entre governo, empresas e instituições de ensino para atender as exigências do mercado de trabalho.

Carências educacionais no Brasil continuam a ser um desafio, com 20% da população sem ensino fundamental completo.

Recentes transformações tecnológicas, especialmente em inteligência artificial (IA), levantam preocupações sobre a qualidade da educação.

Rafael Segrera, da Schneider Electric, destaca que a transformação educacional demanda um esforço colaborativo entre governo, empresas e instituições de ensino.

Dificuldades educacionais são evidentes em vários níveis: fundamental, médio, técnico e superior.

Luiz Tonisi, da Qualcomm, alerta para o aumento de analfabetos digitais e a necessidade de habilidades básicas.

Dados da Pnad Contínua mostram que o percentual de pessoas com ensino superior completo subiu de 13,5% em 2012 para 23,9% em 2025.

A taxa de pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto caiu de 32,7% para 18%

No entanto, persiste um descompasso entre o que é ensinado e o que o mercado demanda, caracterizado por “divórcio” citado por Marcelo Viana, do Impa.

Viana sugere que as empresas participem da formação de cursos, como o Impa Tech, para alinhar formação e demanda.

Segrera enfatiza a necessidade de atrair jovens para setores menos desejados, como a indústria mecânica, onde a necessidade é crescente.

Carlos Augusto Lopes, da IBM, salienta a importância de lidar com a IA de forma eficaz, evitando a duplicação de tarefas.

O evento Caminhos do Brasil é uma iniciativa de O GLOBO, Valor Econômico, e CBN, patrocinado pelo Sistema Comércio.

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