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“Dia sombrio para os europeus”, diz premiê da França sobre acordo com os EUA

Críticas e opiniões divergentes marcam a reação dos líderes europeus ao novo acordo comercial entre EUA e UE. Enquanto alguns valorizam o tratado, outros veem nele uma submissão aos interesses americanos e um alerta para as relações econômicas transatlânticas.

O primeiro-ministro da França, François Bayrou, criticou o acordo entre os Estados Unidos e a União Europeia (UE), chamando-o de “dia sombrio” para os europeus.

Bayrou afirmou que o bloco se mostrou “submisso” aos interesses americanos em sua postagem no X.

O acordo estabeleceu uma tarifa de 15% sobre a maioria das exportações da UE para os EUA. Embora tenha reduzido a ameaça anterior de 30%, muitos o veem como uma derrota.

Atualmente, os exportadores da UE pagarão um percentual acima da média de 4,8%. As discussões ainda incluem pontos como o aço, o setor de aviação e restrições a exportações de medicamentos.

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, apoiou o acordo, mas com ressalvas, afirmando que foi feito “sem entusiasmo”.

Em contrapartida, o líder alemão Friedrich Merz celebrou o tratado, destacando que evitou maiores danos à economia alemã.

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, considerou o tratado positivo, mas disse que não pode avaliá-lo sem detalhes adicionais.

O premiê da Hungria, Viktor Orbán, comentou sarcasticamente que Trump “engoliu” Von der Leyen.

Romênia e Finlândia reagiram positivamente, enquanto Dinamarca e Suécia adotaram uma postura cética, vendo o tratado como um mecanismo de previsibilidade.

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