Destruir é muito mais fácil do que construir
O texto reflete sobre a crescente dificuldade de manter estruturas coesas tanto no futebol quanto na sociedade, ressaltando que a destruição é mais rápida e fácil do que a construção. Ele menciona os impactos negativos de comportamentos destrutivos em relações pessoais, organizacionais e governamentais, evidenciando a fragilidade da confiança e a irreversibilidade de muitos processos.
Futebol moderno e a complexidade da destruição
Antigamente, dizia-se que times de futebol “jogavam e deixavam jogar”, resultando em jogos abertos e muitos gols. Hoje, todos atacam e defendem, e os jogadores correm mais que o dobro.
Com isso, jogadores medianos conseguem marcar e dar passes, enquanto talentos como Ronaldinho Gaúcho tornam-se raros. O espetáculo, portanto, ficou chato.
Esse panorama reflete nossa vida: é mais fácil destruir do que construir. Em relacionamentos, críticas incessantes levam a divórcios; em organizações, projetos promissores podem ser cortados por falta de paciência.
No governo, a destruição de trabalhos de anos ocorre rapidamente. Exemplos incluem as demissões em massa promovidas por Trump e Musk, que desestruturam departamentos essenciais.
A destruição gera também um caos que afeta a confiança, um ativo intangível crucial. A recuperação dessa confiança é difícil.
As mudanças, muitas vezes, são irreversíveis. A demolição da Lava Jato, por exemplo, ilustra isso bem. Contudo, em alguns casos, a reestruturação justifica a destruição temporária do que já existe.
Exemplos incluem a destruição criativa na economia e a necessidade de freios de arrumação. No entanto, a deterioração e ineficiências estão sempre à espreita.
Por fim, há situações em que reformas são bloqueadas por grupos poderosos, como os gastos públicos questionáveis que sobrevivem a reformas tributárias.