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Destruição de florestas tropicais bate recorde com aumento de incêndios

Perda alarmante de florestas tropicais em 2024 é impulsionada por incêndios, superando o desmatamento agrícola. Enquanto a Amazônia enfrenta uma crise sem precedentes, o Sudeste Asiático apresenta sinais positivos com políticas eficazes de conservação.

Florestas tropicais enfrentam uma perda recorde em 2024. Uma nova análise por satélite revela que 67 mil quilômetros quadrados dessas florestas primárias foram destruídas, área equivalente à Geórgia ou 18 campos de futebol por minuto.

Principais causas: incêndios superaram o desmatamento agrícola, afetando fortemente a Amazônia durante uma seca recorde.

Sudeste Asiático: políticas governamentais têm ajudado a reduzir a perda florestal, com uma diminuição de 11% na Indonésia.

Impacto das florestas: elas armazenam bilhões de toneladas de carbono. A perda em 2024 gerou cerca de 3,1 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa, equivalentes às emissões totais da União Europeia.

Ponto de não retorno: especialistas alertam que algumas florestas, como a Amazônia, podem estar se aproximando de um colapso irreversível, levando à "savanização".

Desmatamento e mudanças climáticas: entre 2023 e 2024, a Amazônia viveu sua pior seca, exacerbada pelo fenômeno El Niño. Os incêndios, muitas vezes intencionais para desmatamento, estão se tornando a principal causa de perda florestal.

Futuro das políticas florestais: pesquisadores destacam a importância de uma política consistente para a proteção das florestas. A COP 30 em Belém, Brasil, será essencial para promover estratégias de conservação, incluindo recompensas financeiras para países que mantêm suas florestas.

É necessária uma mudança de paradigma para tornar a conservação mais lucrativa do que o desmatamento.

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