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Destino do banco Master ainda depende do BRB concluir avaliação de seus ativos

Decisão sobre aquisição de ativos do Banco Master pelo BRB deve ocorrer na próxima semana. Expectativas giram em torno da avaliação dos ativos e implicações para a estrutura do banco e seu CEO, Daniel Vorcaro.

Banco Regional de Brasília (BRB) está analisando ativos do Banco Master com a KPMG e deve concluir na próxima semana. O destino dos ativos não negociados ainda é incerto.

O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, indicou que ativos de R$ 33 bilhões provavelmente não serão incluídos na compra, o que pode reduzir o valor original de R$ 2 bilhões.

Operações de crédito consignado e o Will Bank, entre outros, serão adquiridos, mas ativos problemáticos como empréstimos sem garantias e Master BI ficarão de fora. Possíveis compradores dos ativos excluídos incluem bancos privados, como o BTG.

O Banco Master está solvente, mas enfrenta desafios de liquidez, com CDBs de R$ 7,6 bilhões a serem pagos em um cenário de recebimentos de apenas R$ 8 bilhões neste ano.

Há discussões sobre como o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) poderá ajudar na aquisição de ativos do Master, mas os grandes bancos como Itaú e Bradesco se opõem a essa ideia. A participação de Daniel Vorcaro na transação também gera incertezas.

Reuniões entre o BRB e o Banco Central (BC) estão em andamento para avaliar a viabilidade do negócio. O BC busca garantir que a aquisição não gere problemas na estrutura do BRB. Análises da Moody's destacam riscos de execução e integração.

Analisando a situação, o BC deseja que as negociações do BRB e da iniciativa privada relacionadas aos ativos do Master avancem juntas, mas a precificação continua sendo uma barreira significativa.

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