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Desmatamento cresce 18% de agosto a março na Amazônia

Aumento no desmatamento da Amazônia traz preocupação sobre a degradação florestal, que atingiu números recordes. Especialistas alertam para a necessidade de ações urgentes antes que a situação se torne irreversível.

Aumenta o desmatamento na Amazônia Legal

O desmatamento na Amazônia Legal cresceu 18% de agosto de 2024 a março de 2025, comparado ao mesmo período de 2023 a 2024.

Os dados, divulgados pelo Imazon em 25 de abril de 2025, mostram que a degradação florestal aumentou 329% no mesmo intervalo, totalizando 34.013 km² degradados, recorde histórico desde 2008.

Desmatamento refere-se à remoção total da vegetação para usos como a pecuária, enquanto a degradação envolve danos parciais, como queimadas.

A degradação cresceu de 7.925 km² de agosto de 2023 a março de 2024 para 34.013 km² no período seguinte. Segundo o Imazon, isso foi impulsionado por grandes queimadas em setembro e outubro de 2024.

A área desmatada aumentou de 1.948 km² para 2.296 km² no mesmo intervalo. Embora o desmatamento tenha subido, ainda é 60% menor que os picos de 2020-2021.

A pesquisadora Larissa Amorim alerta: “O crescimento observado em 2025 é um sinal de alerta, e a ação urgente é necessária”.

Em março de 2025, o desmatamento atingiu 167 km², um aumento de 35% em relação ao ano anterior. Mato Grosso liderou com 65 km² (39%), seguido por Amazonas e Pará, que juntos concentraram 80% da destruição da Amazônia no mês.

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