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Desemprego sobe para 7% no 1º trimestre, mas é a menor taxa para o período na série, diz IBGE

Taxa de desemprego atinge 7% no primeiro trimestre de 2025, refletindo um aumento em relação ao último trimestre de 2024. Apesar da alta, o índice é o mais baixo para o período na série histórica da PNAD Contínua.

Taxa de desemprego no Brasil subiu para 7% no primeiro trimestre de 2025, superando os 6,2% do quarto trimestre de 2024, mas abaixo dos 7,9% do mesmo período de 2024.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (30), mostram que, no trimestre encerrado em fevereiro, a taxa foi de 6,8%.

A taxa de 7% é a menor para um primeiro trimestre desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012. O resultado alinhou-se com as expectativas de 25 consultorias, que variavam de 6,8% a 7,2%.

O primeiro trimestre é tradicionalmente um período de dispensa de trabalhadores temporários, o que aumenta a pressão no mercado de trabalho.

No total, havia 7,7 milhões de desempregados no país, representando um aumento de 13,1% em relação ao quarto trimestre de 2024 e uma queda de 10,5% em comparação ao primeiro trimestre de 2024.

A população ocupada totalizou 102,5 milhões de pessoas, com um recuo de 1,3% frente ao quarto trimestre, mas um aumento de 2,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Renda média dos trabalhadores subiu 1,2% no primeiro trimestre de 2025, chegando a R$ 3.410, e uma alta de 4% em relação ao primeiro trimestre de 2024.

A massa de rendimentos real foi de R$ 345,048 bilhões, com recuo de 0,1% em relação ao quarto trimestre, mas um aumento de 6,6% comparado ao primeiro trimestre de 2024.

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