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Desconto em folha, às vezes, é saudável, diz ministro da Previdência

Ministro destaca a importância do crédito consignado para aposentados e revela medidas para prevenir fraudes no INSS. Além disso, afirma que o governo buscará ressarcir lesados antes de cobrir o rombo financeiro.

Ministro Queiroz defende que o desconto em folha é benéfico para aposentados, especialmente no crédito consignado. Ele ressaltou que, atualmente, cerca de 16 milhões de aposentados utilizam essa modalidade de empréstimo.

Queiroz alertou que a eliminação do desconto automático dificultaria o acesso ao crédito para esses cidadãos. Destacou também a necessidade de biometria e consentimento para evitar fraudes, além de melhorias na gestão do sistema.

O governo está tomando medidas de proteção, reduzindo de 3.000 para 13 o número de pessoas com acesso à lista de aposentados do INSS.

Ele afirmou que cabe ao Poder Legislativo decidir sobre o futuro do desconto em folha, que foi instituído por lei em 1991, e mencionou a possibilidade de novos projetos que buscam proibir essa prática.

Queiroz também falou sobre o ressarcimento de aposentados lesados em fraudes do INSS, prevendo que a conclusão ocorrerá antes de 31 de dezembro. O governo priorizará o ressarcimento aos afetados antes de buscar recursos para cobrir o déficit.

O ministro afirmou que haverá uma buscando ativa para localizar aposentados não reclamantes, incluindo iniciativas em comunidades isoladas, como o uso do PREVBarco e PREVMóvel.

Mudanças no CNPS foram implementadas, suspendendo conselheiros de entidades investigadas por fraudes, gerando controvérsias e críticas de lideranças sindicais.

Queiroz garantiu que as investigações não implicam pré-julgamento e que os conselheiros poderão retornar ao cargo se comprovada a inocência.

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