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‘Descer pra BC’: regras para orla do Rio usou como inspiração Balneário Camboriú

Vereadores e comerciantes se manifestam contra decreto que proíbe música nos quiosques e criticam medidas rígidas do prefeito. Ações judiciais e protestos destacam a urgência de preservar a identidade cultural da orla carioca.

Decreto de Eduardo Paes proíbe música nos quiosques da orla e gera forte reação na Câmara Municipal. Durante audiência pública sobre o Projeto de Lei 488/2025, vereadores criticaram as restrições.

O projeto, inspirado em Balneário Camboriú, prevê padronização de chuveirinhos, instalação de pontos de hidratação, bicicletários e restauração de escadas, além de aumento da faixa de areia em Ipanema e Leblon.

Flavio Valle (PSD) destacou a necessidade de respeitar a cultura carioca e dialogar sobre ajustes na proposta. O presidente da Câmara, Carlo Caiado, unificou opiniões contra o decreto, que também mudou nomes das barracas para números.

Enquanto isso, o Ministério Público Federal pediu a demolição de quiosques irregulares, ressaltando a urgência do ordenamento nas praias. O Instituto Brasileiro de Cidadania (Ibraci) entrou na Justiça pedindo a suspensão de artigos que vetam música nos quiosques.

O músico Leonardo Bessa lamentou o impacto financeiro para os artistas e protestou na Câmara. Outros músicos também se manifestaram com cartazes dizendo: “Não deixe o samba morrer”.

A crítica ao artigo que substitui nomes por números foi destaque, pois fere a identidade cultural do Rio. A presidente da Câmara anunciou a criação de uma comissão para dialogar com o prefeito sobre ajustes.

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